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Mostrando postagens com o rótulo Joyce

Nelson Angelo E Joyce – Nelson Angelo E Joyce (1972)

No início dos anos 1970 Nelson Angelo, membro do Clube da Esquina, se juntou à parceira Joyce para gravar treze músicas acompanhados de artistas consagrados. "Nelson Angelo e Joyce" tornou-se um ícone da música setentista brasileira Dentre os destaques, há "Comunhão" (Nelson Angelo) e "Um Gosto de Fruta" (Nelson Angelo). Além disso, o registro conta com composições de outros eminentes do Clube, como Ronaldo Bastos e Márcio Borges. Joyce também escreve, ao lado de Bastos, "Meus Vinte Anos", enquanto "Vivo ou Morto" tem autoria de Danilo Caymmi e José Carlos Pádua. Rico nos arranjos e com influências de diversos gêneros, o álbum possui participação de Lô Borges, Toninho Horta, Beto Guedes e Wagner Tiso, entre outros músicos.  Faixas do álbum: 01. Um Gosto De Fruta 02. Hotel Universo 03. Sete Cachorros 04. Linda 05. Comunhão 06. Ponte Nova 07. The Man From The Avenue 08. Tiro Cruzado 09. Pessoas 10. Meus Vinte Anos 11. Mantra 12. Vivo Ou M...

Joyce – Encontro Marcado (1969)

Em 1969, Joyce era uma jovem revelação, porém respeitada tanto por veteranos como Tom Jobim e Vinicius de Moraes, como pela geração contemporânea de novas promessas da MPB. A cantora tinha liberdade artística do seu selo e logo na estreia pela Philips, lançada no ano anterior, havia revolucionado a indústria do disco no país ao cantar trechos como “eu não dou pra essa vida burguesa”, “ferindo o meu orgulho de mulher”, “tem um homem lá na ponte que é capitão / prende a gente sem cuidado e nem compaixão” e “se eu quisesse arranjar um marido / não tinha escolhido de te adorar / ia ser mais castigo que prêmio / um homem boêmio pra eu sustentar”.  Na contracapa de Encontro Marcado, seu segundo álbum, ela escreveu: “O encontro comigo — gravei músicas que eu fiz e que eu gostaria de ter feito”. De material autoral havia “Copacabana, velha de guerra”, “Preparando um luminoso”, “Pra saber de nada” e a faixa título. Do material que ela gostaria de ter feito estavam versões de “Adam, Adam” (D...

Joyce - Joyce (1968)

"Eu era uma garota irreverente e cheia de ideias em 1967, quando a gravadora Philips (depois Polygram, hoje Universal) me contratou, através de seu produtor Armando Pittigliani. Eu tinha aparecido pela primeira vez no Festival Internacional da Canção daquele ano, com a canção “Me Disseram” (“que meu homem não me ama…”, prosseguia a letra, o que me valeu vaias e críticas na imprensa – “como assim, uma menina de 19 anos, aluna da PUC, dizendo essas coisas???” Mas foi justamente o que talvez tenha chamado a atenção da gravadora. Para este álbum inaugural, gravado e lançado em 1968, usei canções minhas, compostas entre os 18 e os 20 anos, como “Não Muda Não” (espécie de carta de intenções onde a menina diz ao rapaz que não pretende se casar, “deixa assim, que tá bom”) e “Superego” (a primeira das minhas canções “estranhas”, que mereceu de um crítico a curiosa afirmação “grande música – difícil acreditar que tenha sido composta por mulher”…). Também entraram canções de amigos tão ou qu...