Em 1969, Joyce era uma jovem revelação, porém respeitada tanto por veteranos como Tom Jobim e Vinicius de Moraes, como pela geração contemporânea de novas promessas da MPB. A cantora tinha liberdade artística do seu selo e logo na estreia pela Philips, lançada no ano anterior, havia revolucionado a indústria do disco no país ao cantar trechos como “eu não dou pra essa vida burguesa”, “ferindo o meu orgulho de mulher”, “tem um homem lá na ponte que é capitão / prende a gente sem cuidado e nem compaixão” e “se eu quisesse arranjar um marido / não tinha escolhido de te adorar / ia ser mais castigo que prêmio / um homem boêmio pra eu sustentar”. Na contracapa de Encontro Marcado, seu segundo álbum, ela escreveu: “O encontro comigo — gravei músicas que eu fiz e que eu gostaria de ter feito”. De material autoral havia “Copacabana, velha de guerra”, “Preparando um luminoso”, “Pra saber de nada” e a faixa título. Do material que ela gostaria de ter feito estavam versões de “Adam, Adam” (D...