E recomeça a correria. Cuidamos do disco com tranqüilidade até a última gravação. Agora saí voando pra um lado e os sambas pra outro, nas prensas, nos acetatos e não sei mais onde. E fica-se esperando o resultado. A gente vai palmeando caminhos novos e não é sem receios que arrisca algumas canções mais recentes, como "Ano novo" e "A televisão". Juntam-se aí também sambas engavetados há alguns anos ("Fica" e "Cristina") mais a letra de "Lua Cheia", cuja melodia que me encanta particularmente pertence ao Toquinho. Insisti ainda em colocar no disco o "Com açúcar, com afeto", que eu não poderia cantar por motivos óbvios. O problema foi solucionado com rara felicidade pela voz tristonha e afinadíssima de Jane, que ao lado de seus dois irmãos Morais, enfeitou a "Noite dos Mascarados." Mas é preciso, sobretudo, ressaltar os arranjos de Antonio José, o magro, o barbado do MPB-4, conjunto que aliás também deu oito mãosinhas e