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Elba Ramalho - Baioque (1997)

Baioque é o 18º álbum de Elba Ramalho, lançado em 1997. O título é inspirado na canção homônima de Chico Buarque (cujo nome é uma abreviatura de "baião" com "roque" - corruptela de "rock"), que abre o disco. Outro destaque do mesmo é a canção "Ciranda da Rosa Vermelha", incluída na trilha da telenovela "A Indomada", exibida pela Rede Globo. Faixas: 01. Baioque 02. Pavão Mysteriozo 03. S. O. S. 04. Paralelas 05. Vila Do Sossego  06. Vamos Fugir 07. Zanzibar 08. Os Argonautas 09. Relmpiano  10. Xotes:  Quando Chega o Verão -  Até Mais Vê -  Pequenininha 11. A Música Do Nosso Amor 12. Ciranda Da Rosa Vermelha 13. Tambor do Mundo 14. Frevos:  Eu Também Quero Beijar -  Chão Da Praça -  Gemedeira Baixar: 126 MB - ZIP - MP3 - 320 Kbps pCloud - Google Drive - Box - MEGA - MediaFire

Elba Ramalho - Leão do Norte (1996)

Elba Ramalho é a única cantora brasileira capaz de encarar com sabedoria, competência e sensibilidade um projeto como este. A verdade do nordeste corre no sangue dessa paraibana arretada e abraça o Brasil pela sua voz. Neste significativo álbum em sua carreira, ela vai fundo na obra de personagens de épocas diversas, responsáveis pela grandeza da música nordestina. Da mesma maneira que algumas dessas canções ainda podem estar se sedimentando, pois seus autores estão em plena produtividade, outras foram embaçadas pelo tempo, mas não se desligaram dos alto-falantes internos que ressoam na memória de muitos de nós. Elas representam o extrato, a fina flor da obra desses eméritos criadores do canto popular nascidos na região. São os compositores ouvidos há anos nas rádios do Maranhão, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Bahia, nos auditórios das rádios cariocas, nos discos de 78 das eletrolas, nos LPs dos toca-discos e mais recentemente nos CDs dos players dos anos 90, nas FMs e MTVs. E durante ano

Elba Ramalho - Paisagem (1995)

Há uma espécie de alegria nas estradas, nos desertos, nas trovoadas. Há uma espécie de desafio na flor branca do mandacaru, e de atrevimento no mato-pasto que cobre a caatinga com as primeiras chuvas. Há uma espécie de alegria na pedra. Há uma espécie de tristeza nos chocalhos que se ouve no sertão. Que a gente ouve mas não sabe de onde vem; e que finca o sertão na gente. Eu ouvi isso em Metéora, na Grécia, e não sabia se vinha de mim ou das montanhas. É uma espécie de suspiro, de pontuação do planeta. Esses chocalhos definem uma paisagem . Paisagem que vem pelo ouvido. Que passa da terra pra gente pelo som. É assim a carreira de Elba: de terra e sons. Sons que, do fundo da dureza e da força de horizontes que nunca se acabam - horizontes que só na as imensidões do Nordeste tem - fazem como que pontos. Um ponto aqui. Um eco acolá. Como cancelas. Cancelas que cortam cercas, abrem caminhos, e espalham paisagem por todo canto. E espalham paisagem em cantos que possam contê-la e suportá-l

Elba Ramalho - Devora-me (1993)

Se não bastasse ser popular brasileira, Elba agora é mais do que nunca popular sem fronteiras. Elba é definitivamente mundial. Numa das vozes mais abençoadas de sensualidade e pulsação brasilis, se faz esquina onde se esbarram e trocam uma ideia o frevo e o merengue, o afoxé e o reggae, o chorinho e a rumba, o forró e o rock, a gafieira e o terreiro, o samba e a salsa, a América Latina e o caboclo Brasil, os cinco continentes em um só. Palco iluminado de uma voz nobre de simplicidade, que faz pular, faz pensar, a música de Elba Ramalho ensina a sonhar com a união das diferenças, tal como a sua combinação alucinante de ritmos. Elba Ramalho é um prazer que pode ser experimentado e exaltado em todos os seus discos. Discos de garra, força, suor eletrizante e ternura feroz de uma cantora vendaval. Um vendaval que derrubou num só golpe de paixão o produtor porto-riquenho Glenn Monroig. A soma do sol da Paraíba com o sol do Caribe resultou no azul quente de Devora-me, um disco que é um mergul